Integrantes da Rede de Desenvolvimento Local do Parque das Indústrias organizaram uma reunião no dia 1° de março para pensar nas primeiras ações da Agenda. O encontro reuniu 11 pessoas e aconteceu numa sala cedida pela Escola Profissional e Social do Menor de Londrina (Epesmel), às 15h30. As Redes de Desenvolvimento Local (RDL) são estimuladas pela Rede de Participação Política (RPP), uma iniciativa apartidária da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
A articuladora da Rede, Gislane Syllos, a supervisora Cintia Mendes e agente de Desenvolvimento Local Vanuccy Stumps estiveram no local conduzindo a reunião e apresentando os resultados obtidos com a pesquisa dos ativos e necessidades. Entre outros resultados, pode-se constatar que o principal meio de comunicação do Parque é o ‘ boca a boca’. As associações e instituições mais lembradas foram a Associação das Empresas do Parque das Indústrias Leves (Aepil) e a Epesmel, pois a localidade predominantemente de indústrias.
Silvério da Silva, empresário, leu a história de Visão de Futuro que deixou os participantes emocionados. E a notícia de que os alunos do curso de arquitetura da Universidade Estadual de Londrina (Uel) irão desenvolver um projeto para o local, animou a todos. Os integrantes da Rede no Parque se dividiram em grupos para discutir as possíveis ações já para serem executadas ainda neste mês. Foram duas: mutirão contra dengue e ampliação da Rede e diagnóstico do bairro, feito pelos próprios moradores.
Mapeamento
Manoel de Oliveira Silva, morador do Parque das Indústrias, disse que uma das ações discutidas em seu grupo foi a ampliação da Rede e mapeamento de ativos e necessidades do bairro. “O caminho da melhora é a união dos moradores. É importante buscar melhorias para o bairro, porque faz tempo que nosso bairro está meio parado, precisamos correr atrás do prejuízo”, enfatiza.
Morando na localidade há seis anos, Wilson Francisco Moreira ressaltou a importância da agenda planejada pela Rede. “É bom para nós, porque conseguimos delinear várias soluções para os problemas que temos. Por exemplo, a questão do asfalto, segurança, iluminação e ações que possam envolver a comunidade, empresários e trabalhadores daqui”, explicou.
O morador afirmou que muitas vezes, os empresários que tem empresas no Parque das Indústrias não conhecem a realidade local. Este é um dos motivos de fazer um mapeamento. “Eles (empresários) tem empresas, mas não possuem tempo de conhecer a região onde a empresa está inserida. Esse conhecimento é importante para a segurança dos trabalhadores, para saber onde eles estão e o tipo de atividades que eles podem desenvolver enquanto não estão trabalhando”, afirmou.
Anny Carla Galdiano trabalha numa indústria local da região. Para ela, organizar as primeiras ações é despertar os outros moradores, trabalhadores e empresários que ainda não fazem parte da Rede. “Temos que começar pelas ações pequenas. É através desta programação e desta agenda. De pouco em pouco, vamos conseguir atingir um objetivo maior”, disse.
Ela conta que resolveu participar da Rede porque passa mais tempo no Parque do que em casa. “Estas melhoras serão favoráveis para mim e para empresa onde trabalho. Os clientes que vem nos visitar poderão ver um lugar bonito, receptivo, então tudo isso nos motiva”, declarou.
Dengue
A questão de limpeza foi unânime. O grupo que discutiu o tema resolveu fazer um mutirão para acabar com os focos do mosquito da dengue. “Devido à chuva, entulhos e mato alto, a água está ficando parada. Quando andamos na rua, na hora do almoço não podemos passar pela calçada, porque está cheia de mato”, confessa Anny Carla Galdiano.
Anny afirmou que o grupo pretende mapear as ruas que estão com o mato alto: “Vamos mobilizar as empresas, funcionários, mão de obra. Vamos entrar em contato com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).”
O mutirão contra o mosquito da dengue será no próximo dia 19 (sábado) e a próxima reunião no dia 22, às 15h30.
Thais Leite
Comunicadora da Rede de Desenvolvimento Local
Londrina – Paraná
