Reduzir a mortalidade infantil em Londrina

FONTE: Jornal Contexto UNOPAR http://www12.unopar.br/unopar/comtexto/ctwebmanchete.action?x=3867SAÚDE & COMPORTAMENTO    
 
01/06/2011 17:06
 
Saúde da gestante mobiliza profissionais da área
 
Reduzir a mortalidade materna e melhorar a saúde das gestantes são objetivos dos profissionais de saúde de Londrina
 

Grupos de atendimento à gestante discutem estratégia para reduzir a mortalidade materna. Foto: Irene Alves Oliveira.
 

REPORTAGEM: IRENE ALVES OLIVEIRA, 5º SEMESTRE MATUTINO

EDIÇÃO: BRUNA MELLO, 5º SEMESTRE MATUTINO

O movimento “Nós Podemos Londrina” realizou, recentemente, uma palestra na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), sobre a importância do cuidado com a saúde da gestante. Os palestrantes foram o médico obstetra Luiz Baldo, da 17ª Regional de Saúde de Londrina; e a enfermeira obstetra Thelma Malagutti, do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O encontro reuniu membros de ONGs, grupos organizados de igrejas, representantes de Secretaria da Mulher, do Conselho Municipal de Saúde, entre outras instituições.

A palestra foi um meio de identificar os grupos de apoio à saúde da gestante que existem em Londrina. Esta é a primeira ação conjunta no sentido de atingir o item 5 entre os 8 Objetivos do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Estabelecido em 2000 pela ONU os 8 Objetivos do Milênio (ODM), no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo.

Os objetivos são: acabar com a fome e a miséria, proporcionar educação básica de qualidade para todos, valorização da mulher e igualdade dos sexos, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater a Aids, Malária e outras doenças, respeito ao meio ambiente e qualidade de vida e todos trabalhando pelo desenvolvimento.

Cada um destes itens tem metas com prazos estabelecidas para seu cumprimento. No Brasil a meta para a redução da mortalidade materna deveria se atingida até 2015. No entanto, de acordo com dados do Ministério da Saúde, de 2000 a 2007, de cada 100 mil bebês nascidos vivos ocorreram 77 mortes maternas. Considera-se morte materna aquela que ocorre durante a gestação e até 42 dias após o parto. O Brasil está atrasado para atingir essa meta.

O número aceitável pela ONU é de 20 mortes por 100 mil nascidos vivos. Segundo o médico Luiz Baldo não há dados muito recentes de pesquisas no Brasil, mas estima-se que ocorram por ano aproximadamente 2.500 mortes decorrentes de gestação. Para Baldo, 90% dessas mortes são evitáveis.

 
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