Galera de Deus: inclusão social e estruturação familiar

Levar solidariedade e valores morais às crianças e famílias carentes é um dos objetivos do projeto de extensão Galera de Deus, do departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento da UEL. Sob coordenação da professora Maria Luiza Casanova, várias atividades são desenvolvidas, visando a inclusão social e a estruturação familiar, com oficinas educativas e de geração de renda.

O vínculo da professora com a universidade possibilitou a participação de estudantes e outros professores, que ajudam no desenvolvimento das atividades recreativas e nas oficinas.

Todos os dias, o projeto entrega alimentos nos bairros carentes., são entregues pelo menos 300 quilos de alimentos diariamente. A arrecadação é feita das sobras de frutas e vegetais descartadas pelos supermercados. Conhecidos como “a perda do hortifruti”, os produtos ainda podem ser aproveitados, mas não fazem parte do padrão da loja.

O projeto começou atendendo famílias nos bairros Vila da Fraternidade e Jardim Pindorama, que estão ao lado da sede, além do Jardim Marabá. Com o aumento da arrecadação de alimentos, o Jardim Santa Fé e o Morro do Carrapato também recebem doações.

Este ano, o projeto já realizou campanhas para a doação de material escolar. Mochilas, cadernos e caixas de lápis foram entregues às crianças, que, com isso, foram incentivadas a estudar e frequentar a escola.

As atividades e as oficinas são desenvolvidas na própria sede do projeto. O prédio, alugado por um patrocinador, é um espaço destinado para desenvolver atividades em geral com as crianças.

As crianças vão até o local aos sábados para aulas de música. Futuramente, mais oficinas serão realizadas, como a de contação de histórias e a de montagem e desmontagem de computadores. Para as mães, serão ofertadas aulas de corte e costura. Todas as atividades são voltadas ao aprendizado e à profissionalização e contam com a doação de materiais e objetos.

Além dos trabalhos desenvolvidos, a coordenadora ainda ressalta a importância do contato dos voluntários com essas crianças no processo de formação delas como cidadãos. “É uma realidade que os pais não viveram e que talvez eles não tenham como passar isso para as crianças”, completa.

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