Recentemente aconteceu a segunda reunião de formação de níucleo da Vila Portuguesa, na sede do projeto viva a vida. O bairro, que já contava com oito participantes, agora ganhou mais oito pessoas que se comprometeram a promover o desenvolvimento local.
Aproximadamente 30 pessoas acompanharam atentamente a explicação da metodologia e participaram ativamente da reunião, como foi o caso da Coordenadora do projeto Viva a Vida, Marli Mendes Cordeiro. “Eu acho esse projeto maravilhoso, pois vai totalmente de encontro com os nossos objetivos. Nós aqui do Viva a Vida temos muita dificuldade em unir as pessoas, tem gente que mora aqui há anos e nem sabe do que se trata. Temos que nos conhecer, nos importar mais uns com os outros, termos acesso à ideias novas. Assim a gente só ganha”, contou.
Todos os participantes do núcleo estavam bem empolgados e já cheios de motivação. “Eu moro aqui faz pouco tempo, mas adorei a Rede. Na próxima reunião, vou chamar todo o pessoal que anda de skate, bike e patins para participar também”, afirmou André Barbosa, skatista e frequentador assíduo da pista da Vila.
Cledenise Souza, moradora da Vila há 48 anos e presidente do bairro, acredita que o projeto trará conscientização e união. “Precisamos ter iniciativa e abrir os braços para projetos como esse”, disse a moradora. Já Reinaldo Barbosa, amigo e vizinho da moradora, compartilha da mesma opinião e dá o exemplo: arregaça as mangas e limpa bueiros, capina a grama e é pau para toda obra quando o assunto é ajudar.
Os moradores são tão engajados que já separaram suas garrafas pet, antes mesmo do início da oficina do Natal do Amor com Kimiko Yoshii. O núcleo agora contém 16 pessoas, das mais diversas idades, que prometem acrescentar muito para a Rede e fazer da Vila Portuguesa um bairro melhor para todos.
A REDE
São pessoas conectadas e que interagem entre si, assumindo o papel de protagonistas do processo de desenvolvimento da localidade em que vivem. Por meio de uma metodologia específica, composta por oito etapas, podem definir o que desejam e podem traçar um caminho para realizar os sonhos.
Nas redes, não há hierarquias e todos interagem horizontalmente como cidadãos, conscientes de que sem cooperação não existe desenvolvimento.
As Redes de Desenvolvimento Local são induzidas pelo Sistema FIEP (FIEP e SESI), mas elas não são propriedade de ninguém e constituem um bem público dos que moram e trabalham em cada localidade que resolver articulá-las. Para viabilizar essa iniciativa o Sistema FIEP oferece recursos logísticos e humanos para implantar esse programa no bairro, inclusive um Agente de Desenvolvimento capacitado para servir como articulador e animador da Rede de Desenvolvimento Local.
Cada morador junto com seus familiares, amigos e vizinhos, pode fazer a diferença, sonhar com um futuro melhor para o seu bairro e a sua cidade.
Comunicadora Rede de Desenvolvimento Local Fiep/Sesi
Londrina-PR