Treinos no hotel, nenhum patrocínio: a história da mais jovem brasileira a cruzar a nado o Canal da Mancha

Nem mesmo as dificuldades impostas pela pandemia tiraram o foco da jovem curitibana Mariana Chevalier, de 16 anos, e impediram que a atleta concretizasse, até o momento, o maior feito de sua curta carreira nas águas.

A travessia de 33 quilômetros entre o braço de mar que liga o sul da Inglaterra ao norte da França foi concluída em 11 horas e 55 minutos em águas frias, com uma média de 15 graus. Anteriormente, a brasileira mais jovem a realizar o feito era a maratonista aquática paraibana Kay France, que realizou a mesma façanha em 1979, aos 17 anos.

A rotina intensa dos seis meses de treinamentos, considerado um tempo relativamente baixo para um desafio de tamanha dimensão, precisou ainda ser interrompida algumas vezes a partir do mês de março.

É que com as medidas de restrição impostas pela Covid-19, muitos clubes e academias fecharam as piscinas, fazendo com que a atleta curitibana tivesse de contar com a solidariedade de amigos e conhecidos para poder continuar sua preparação e não perder o ritmo.

Somado a isso tudo, ainda havia o problema de falta de patrocínio. Todos os preparativos para a travessia envolvem uma questão logística de alto custo, com passagens, hospedagens, e aluguel de barco, que individualmente custou mais de R$ 10 mil, para acompanhar a maratona aquática. Para tentar angariar fundos, Mariana montou um site para comercializar camisetas e canecas, além de uma vaquinha virtual.

Mesmo com tantos percalços, com coragem e persistência, no último dia 30 de julho a nadadora concluiu a travessia do Canal da Mancha e se tornou a brasileira mais jovem a realizar o feito.

Fonte: Newsletter Inspira – Gazeta do Povo, em https://view.mktgazeta.com.br/?qs=e8f6e2c1b34ac0fbcdc68c3e6579f4c78369284f78aa10adf94c9faffecf5cbe0627d37733b5ef3539096da0432e22ba902c1adba7b098348c73740dbc6366b0a6dea314fdc8f8c1

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